Com o avanço da tecnologia e da digitalização das empresas, a integração de dados é uma demanda que surgiu. Isso acontece porque a coleta, tratamento e armazenamento de dados têm recebido um volume muito alto de informações.
Para lidar com tudo isso, empresas de diversos tamanhos e segmentos usam sistemas gerenciados. Por exemplo, o ERP, CRM, SCM, entre outros.
No entanto, cada um desses sistemas possui seu próprio formato. O que dificulta o uso e consulta dessas informações, de forma única. E a integração de dados é, justamente, essa visão única.
Nessa matéria, você vai entender o que é e como os gestores de TI têm lidado com esse desafio. Continue a leitura e aprenda a respeito!
O que é a integração de dados?
Muitas empresas costumam usar mais de um sistema para lidar com seus clientes. Assim, é possível, por exemplo, que um mesmo cliente seja visto de maneiras diferentes, em cada uma dessas fontes.
Para analisá-lo como um todo e obter um diagnóstico importante, é necessário que essa empresa tenha todas essas informações em um único local, com formato padronizado.
Como a integração de dados funciona, na prática?
Podemos citar três pontos principais, como exemplo:
- Extração de dados: é sobre a coleta de dados dos sistemas heterogêneos, para um único banco de dados, em um servidor;
- Transformação de dados: é a transformação, limpeza e soma desses dados, de acordo com a demanda. Assim, o armazenamento é feito em um formato consistente e padrão;
- Carregamento: por fim, é a conversão desses dados, que são gravados em um sistema de destino, sendo um banco de dados, um data warehouse ou similares. Assim, obtém-se uma única fonte dessas informações, para uso seguro nas tomadas de decisão. Em especial, as comerciais.
Esses três passos são conhecidos como ETL – extrair, transformar e carregar. Contudo, cada sistema possui seu próprio comando de ETL, chamado de pipeline.
Os pipelines de ETL podem ser desenvolvidos a partir de um código manual. No entanto, por ser uma tarefa complexa, não é o ideal para tratar grandes volumes de dados.
Sendo assim, o ideal é que você busque por um sistema que faça a integração a nível empresarial. Com isso, a solução capta as informações de diversas fontes e usa da programação de tarefas interna, para realizar a automação desse pipeline de ETL.
Com isso, você terá um processo mais simples e ágil, com pouca dependência da sua equipe de TI.
Qual é a relação entre integração e gestão de dados?
Os dados são, sem dúvidas, os ativos mais valiosos de uma empresa. Essa é a realidade que todo gestor de TI deve levar em consideração. Isso porque, as tomadas de decisões são baseadas nesses dados.
Os dados guiam as decisões, de maneira segura e estratégica para o negócio. Por isso, para uma integração de dados, de fato, funcional, é crucial que se faça a gestão.
Bem como todos os demais ativos do negócio, os dados devem ter uma gestão séria e comprometida com as boas práticas de tratamento e uso. Isso porque, é através da gestão, que será possível ter dados qualificados e úteis para uso.
Ou seja, nesse ponto, ao usar uma fonte segura, o que mais importa é a aplicação desses dados.
Tipos de integração de dados
Conheça agora, os principais processos de integração de dados, e qual é o mais apropriado para a sua empresa, de acordo com seu segmento e porte:
Integração de armazenamento compartilhado
Esse é o processo mais comum da integração, que usa o pipeline de ETL que faz uma cópia dos dados da fonte e armazena, de forma estruturada e consolidada, em um sistema integrado.
Integração uniforme de dados de acesso
Ao contrário do modelo anterior, na integração uniforme de dados de acesso, cria-se uma visão front-end da integração dos dados. Isso significa que não há a migração dos dados em si. Mas, com os dados ainda na fonte, o aplicativo os apresenta de forma consistente e estruturada a cada acesso.
Esse é o meio indicado, por exemplo, para as empresas que usam ou desejam utilizar sistemas de banco de dados orientados a objetos, para essa integração.
Integração manual de dados
Trata-se, portanto, da coleta manual dos dados, de várias fontes. Seja por consulta, ou pela escrita de códigos. Assim, são combinados em um único banco de dados.
Esse é um processo bastante delicado, pois, requer muito tempo em sua produção, além de monitoramento constante, para evitar possíveis erros.
Integração de middleware
Nesse formato, portanto, existe um aplicativo de middleware que padroniza os dados de diversas fontes e os trazem para um banco de dados mestre. Esse recurso é usado, muitas vezes, quando o sistema de integração de dados não pode acessar a fonte diretamente.
As vantagens dessa solução
Como pudemos ver, no decorrer dessa matéria, a integração é uma parte importante dos sistemas de análise e gestão de dados. No entanto, ela tem impacto positivo em diversas áreas. Entenda abaixo:
Gerenciamento de dados mestre
Também conhecido por MDM (Master Data Management), sua função é apresentar aos usuários uma versão única da verdade. Ou seja, ele garante que diferentes informações de diferentes fontes, sobre um mesmo cliente, sejam reunidas.
No entanto, a integração de dados de forma exclusiva, estruturada e consistente é necessária para atender as políticas e diretrizes de segurança do MDM.
Business Intelligence – BI
Por este, ser o processo de análise dos dados para a tomada de decisões seguras para o negócio, os dados precisam estar limpos, estruturados e consistentes.
Por isso, a integração dos dados torna possível o acesso e a visualização das operações, a partir de uma visão geral.
Data warehousing
Nesse ponto, ao integrar os dados, o data warehousing possibilita uma visão 360º dos dados, seja para gerar relatórios, reunir análises ou, até mesmo, recuperar dados de um único sistema.
Agora que você já sabe tudo sobre a integração de dados, avalie: como esse processo é feito em sua empresa? Ele faz parte da gestão de dados?
Uma dica importante é levar essa discussão à frente, junto com sua equipe de TI, para obter respostas concretas e chegar ao melhor caminho.
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