Manter a segurança da informação de uma empresa é uma tarefa que requer muito cuidado. Mesmo porque, o ideal é que a equipe responsável crie uma estratégia de cibersegurança que faça a proteção da rede de dados em 360º.
De todo modo, esse é um assunto que deve estar nas previsões orçamentárias da empresa. E o desafio fica, de fato, na definição desses valores e na sua aprovação.
Muitos gestores e diretores consideram que esse valor é um gasto. E isso pode dificultar a aplicação de uma estratégia que atenda, de fato, as demandas de proteção de rede do negócio.
Mas, o cenário cibernético é preocupante para todas as empresas. Mesmo porque, o número de empresas que tem suas redes invadidas é cada vez maior. E, ao mesmo tempo que muitos enxergam esse investimento como gasto um adicional, ele é indispensável nos dias de hoje.
Por isso, nesse artigo nós trouxemos um resumo do que é investir em cibersegurança. Continue a leitura e entenda, sobretudo, como definir o seu orçamento.
Por que investir em segurança da informação?
Como já citamos acima, o principal motivo desse investimento é o número de invasões, que só aumentam. Mas, é importante citar um fenômeno que tem mexido com o cenário tecnológico das empresas.
Muitas empresas têm investido em trabalho remoto e home office. Em especial, após a pandemia do Coronavírus. Esse movimento, que virou tendência, trouxe também, um novo ponto crítico: o excesso de acessos à rede, a partir de diferentes dispositivos.
É uma realidade que, muitos usuários da rede passaram a usar endpoints (aparelhos conectados à rede de dados da empresa) particulares para trabalhar. Apesar da facilidade que esse novo processo permite, traz também, grandes riscos.
Nem os aparelhos, nem a rede de dados, recebem todas as medidas de segurança necessárias para essa rotina. E essa é uma vulnerabilidade causada pela falta de visão sobre o perímetro de trabalho da sua empresa.
Quais são os principais riscos, na falta de investimento em segurança da informação?
Os ataques cibernéticos são uma realidade. Não existe hoje, uma empresa sequer que possa cogitar ser exceção. No entanto, é válido dizer que esses ataques não acontecem apenas em um formato.
Talvez, seja exatamente esse o ponto de dificuldade, inclusive, da proteção. Para tanto, é crucial entender quais são as ameaças, a fim de investir em proteção de forma eficiente.
Listamos abaixo, as 4 ciberameaças mais comuns para as empresas. Confira cada uma delas e os impactos que elas trazem para o seu negócio.
Malware
Se você pesquisou sobre segurança da informação, ou se acompanha as notícias dos casos de roubo de dados, já deve ter se deparado com esse termo. Mesmo porque, o malware é o protagonista de grande parte das ameaças às empresas.
Com ação silenciosa, os ataques podem acontecer em formato de vírus, spywares, worms ou keyloggers. Em todos eles, no entanto, a meta é desativar ou interromper o software do computador.
Phishing
Um dos mais populares, esse é um grande responsável pelo aumento de casos de invasões e golpes.
Nesse formato, os hackers conseguem espelhar os contatos eletrônicos mais confiáveis de alguém. Dentro das empresas, por exemplo, isso pode ser de fornecedores, clientes, entre outros.
Com isso, eles conseguem acesso aos dados confidenciais de ambas as partes. Em especial, as relacionadas a pagamentos, contábeis e cartões de crédito.
DDoS
Conhecido, também, por ataque distribuído de negação de serviço, ele simula o fluxo de dados dentro do sistema, muito parecido com o que já existe e é feito. No entanto, esse fluxo é falso e sobrecarrega o sistema, causando indisponibilidade.
Ransomware
Um dos mais rápidos entre os demais, o ransomware é aplicado com a intenção de desligar todos os servidores de rede para manter os dados e arquivos como reféns. Esses casos são muito conhecidos como sequestro de dados, pois, os hackers costumam exigir um valor de regate.
Em nosso blog, nós temos um artigo detalhado sobre todas as ciberameaças. Clique aqui agora mesmo e confira!
Passo a passo para definir o orçamento de segurança da informação
Agora que você já sabe a importância desse assunto, confira abaixo como estruturar o cálculo orçamentário para a segurança da informação da sua empresa.
1. Mapeie e liste as prioridades de proteção da sua empresa
É obvio que, antes de mais nada, você deve fazer um mapeamento da sua infraestrutura de TI. Quando os ativos de TI são instalados pela equipe interna de TI, fica mais fácil identificar os pontos críticos.
De todo modo, o mapeamento e a lista de prioridades são cruciais para que tudo seja apontado.
Para tanto, converse com profissionais de diferentes áreas, confira os contratos e licenças contratadas e invista tempo na sua investigação. Tenha em mente que esse é um processo que pode levar um bom tempo, por não ter automatização.
Mas, por ser o primeiro passo, ele deve ser feito com muita atenção e cuidado.
2. Alinhe seu orçamento às ameaças encontradas
De posse do mapeamento e lista de prioridades em mãos, é hora de confrontar essas informações com os investimentos já feitos. Mesmo porque, é muito comum que os gestores invistam muito mais na segurança do compliance.
No entanto, se ao mapear, você perceber que as principais vulnerabilidades de segurança da informação estão em outras áreas, é hora de mudar. Reúna os comparativos e monte uma boa argumentação a partir de documentos.
3. Apresente suas descobertas
Nessa etapa, você deve comunicar tudo o que descobriu ao corpo gestor, conselho e administração da empresa. Portanto, tenha em mente que é hora de criar uma boa argumentação sobre o assunto, de forma objetiva.
Aproveite da oportunidade para apresentar o custo-benefício das mudanças apresentadas e os valores das soluções sugeridas.
4. Aplique controles e apresente o gerenciamento de ameaças
Para garantir que tudo o que você estudou está, de fato funcionando, é crucial fazer testes. Por isso, aplique alguns controles, documente os impactos das soluções usadas e apresente relatórios com os dados reais.
5. Terceirize a gestão de segurança da informação da sua empresa
Por fim, tenha ao seu lado uma equipe de especialistas no assunto. Mesmo porque, é crucial que você tenha no seu time, profissionais qualificados para oferecer as soluções tecnológicas atuais e mais rentáveis do mercado.
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